2) "O jornalismo investigativo não combina com o instantâneo, nem com polêmica", afirma Caco Barcellos.
3) Surgimento do Profissão Repórter: “A ideia era trabalhar com olhares cruzados. Ângulos diferentes sobre uma mesma história. Somos no mínimo nove buscando informações.”
4) "Embora a gente não seja um programa investigativo, consideramos fundamental apresentar provas acerca de qualquer informação.”
5) "A gente sempre faz uma pergunta básica aos entrevistados: por favor, ao invés de nos contar sua história, mostre-a.”
6) "Se há uma superlotação, tem que mostrar a superlotação", afirma Caco Barcellos, sobre matéria que aborda os problemas de saúde pública.
7) “Às vezes, precisamos ficar debaixo de uma ponte, esperando o trem passar. Só que pode não acontecer nada naquele dia específico.”
8) "Trabalhamos com três ou quatro duplas, e cada uma sugere como quer que seja feita a edição", explica Caco, sobre o Profissão Repórter.
9) "Quando você está fortemente envolvido na história, você luta até o fim para que ela contada da melhor forma possível".
10) “Há quem pense que o envolvimento com a pauta pode prejudicar a objetividade, mas eu tento me envolver ao máximo nas histórias que conto.”
11) "Eu era taxista e estagiário. O ponto era perto do jornal, e tinha medo de descobrirem. Achava uma profissão de intelectuais", conta Caco.
12) "Quando descobriram, me pediram só que contasse a história dos taxistas. Ninguém ia saber fazer tão bem quanto eu", diz Caco Barcellos.
13) "Foi a primeira reportagem assinada que publiquei, porque eles gostaram muito.”
14) “Percebi que eu soube contar bem a história justamente por estar envolvido nela. É assim que funciona até hoje, pelo menos pra mim.”
15) "Se a gente viu que a remoção foi feita de maneira correta, não podemos focar na choradeira", diz Caco, sobre matéria com ocupantes de prédio.
16) "Temos que ter consciência da nossa responsabilidade. Não podemos cair no sensacionalismo", frisa Caco Barcellos.
17) "A gente tenta tirar o máximo proveito das novas tecnologias para reforçar as nossas matérias", explica Caco Barcellos.
18) "A microcâmera colocada na roda da moto, por exemplo, dava a dimensão da estreiteza do corretor que as motos percorrem", diz o jornalista.
19) “É a maravilha que trouxe a revolução digital para quem trabalha com busca de prova. A participação do colaborador também é importante.”
20) “A nova geração acha informações em poucos segundos na web e é muito bem informada. Como informação é nosso produto, eles saem na frente.”
21) "Eu nem diria que é um aspecto negativo, mas quem ainda não tem trabalho para mostrar, também não tem experiência", diz Caco Barcellos.
22) "Quando a gente pede para acompanhar a história, aumenta a nossa chance de contar mais verdades", explica Caco Barcellos.
23) "A gente vai correr atrás para contar primeiro, ou vai correr atrás para contar melhor?", questiona Caco.
24) "Do modo como vejo jornalismo, nós teremos que explicar cada vez mais história. O computador não faz isso, não adianta", diz o jornalista.
25) "As pessoas se expõem a riscos e morrem em coberturas de guerra, mas nem por isso deixamos de fazê-las", analisa Caco Barcellos.