quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Notícia é o maior atrativo para usuários do Twitter, aponta pesquisa


A E.Life e a InPressPorter Novelliu revelaram alguns dados da pesquisa "Hábitos de uso e comportamento dos internautas brasileiros em mídias sociais". O estudo buscou descobrir quem são os brasileiros ativos nas mídias sociais. Além disso, em qual ferramentas eles mais participam, qual o uso de cada uma delas e qual a sua influência como fonte de informações.

A pesquisa foi aplicada durante o mês de julho de 2009. Foram utilizados 1.274 questionários. Os entrevistados são heavy users de internet, que usam serviços como o de hospedagem de blogs ou microblog. Entre os levantamentos, alguns podem ser destacados:

Quantas horas por semana você utiliza a internet?

63,2% dos twiteiros e 44,7% dos blogueiros ficam mais de 41h online, por semana.
28,8% dos orkuteiros ficam online menos de 16h por semana.

Quais serviços online / mídia social você possui conta / é cadastrado?

Orkut, com 89,6%, é o serviço que possui mais cadastros entre os entrevistados.
Twitter é o segundo colocado, com 80,1% de participantes.
YouTube é o terceiro, com 79,6%.
Facebook é o quarto serviço com maior número de cadastros: 57,6%.

Sobre o Twitter

Informação é o grande atrativo do Twitter. Além de twittar, os entrevistados o usam principalmente para ler notícias e ter informações de interesse.
27,8% utilizam o Twitter para reclamar de produtos.

Sobre o Orkut

Manter contato com amigos é o grande atrativo do Orkut, além de conhecer novas pessoas.
20,0% usam esta rede social para pesquisar sobre produtos e serviços.

Dos entrevistados

65,5% dos pesquisados possuem blog.
34,1% possui mais de um blog (9,3% possui três blogs).
Dois anos é a média do tempo de existência do blog principal.

Na hora das compras, como você utiliza a internet?

90,1% pesquisa quais as opções de um produto / serviço disponíveis para compra antes de adquirí-lo / contratá-lo.
88,3% busca informações sobre modelos de produtos / serviços específicos antes de adquíri-lo / contratá-lo.
79,3% compra produtos/serviços online.

Conclusão do Estudo

Os entrevistados são, em sua maioria, jovens de alta renda e residentes nas grandes capitais. A grande parte é heavy user de internet e fica mais de 40h semanais online. O Orkut, o Twitter, o YouTube e o Blogspot são os serviços de mídias sociais mais populares e são utilizados quase todos os dias pelos entrevistados.

As motivações de uso dos serviços são diferentes. Enquanto a maioria utiliza o Twitter em busca de informações e notícias, o Orkut é mais utilizado para manter contatos com amigos, parentes e colegas. Já o YouTube e o Blogspot são utilizados como passatempo e como forma de divulgar o conteúdo pessoal, respectivamente. Os entrevistados relatam utilizar os serviços para pesquisar e para reclamar de produtos e serviços.

Conteúdo publicado na página da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). Clique aqui e acesse o site.


quarta-feira, 11 de novembro de 2009

As luzes do apagão

Durante o apagão desta terça-feira, os refletores emergenciais do Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, representaram as únicas "luzes no fim do túnel" na região do Maracanã, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Com uma câmera simples (Nikon Coolpix 4600), foi possível aproveitar o ponto iluminado para fazer "arte".

A quase total ausência de iluminação faz o obturador ficar aberto durante um longo tempo, até capturar alguma luz. Neste período, basta movimentar a câmera nos mais variados sentidos. O resultado? Confira...




domingo, 8 de novembro de 2009

Sete verbos, uma vida

O Sol torrou...

O torcedor pagou...

A torcida lotou...

O parapente pousou...

O vascaíno chorou...

O bandeirão brilhou...

E o Vascão voltou!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Abraji_Desenvolvimento Humano e Educação para Jornalistas (Ricardo Meirelles)

No primeiro dia do 4º Congresso Internacional da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), assisti à palestra "Desenvolvimento Humano e Educação para Jornalistas", com o excelente Ricardo Meirelles, de 36 anos, mestre em Teoria Literária pela Unicamp e editor de conteúdo informativo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

De acordo com o jornalista, na área conceitual, há uma luta constante contra o paradigma que relaciona o desenvolvimento humano, unicamente, com indicativos econômicos como o Produto Interno Bruto (PIB) e a divisão deste pelo número de habitantes (PIB per capita).

Meirelles explicou que, desde 1990, o PNUD ampliou a análise. O bem-estar da população passou a ser o foco principal. O crescimento econômico é um dos braços do estudo global. Deixou de ser fim para ser meio. Surgiu, então, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), criado por Mahbub ul Haq (1934-1998). Ele foi auxiliado por Amatya Sen e Sudhir Anand, estudiosos da área.

O IDH é base para estudar como os locais promovem três grandes capacidades aos seus moradores: ter uma vida longa e saudável, acessar o conhecimento e possuir um padrão de vida decente. Esse índice vai de 0 a 1.

Baixo desenvolvimento humano: até 0,49

Médio desenvolvimento humano: de o,5 a 0,79

Alto desenvolvimento humano: a partir de 0,8

A observação do relatório do PNUD pode gerar discussões e análises interessantes. Os dados de 2000, os mais recentes, mostram, por exemplo, que a minha tranquila terra natal Cantagalo (RJ) tem o IDH inferior ao problemático município de São Gonçalo (RJ). Clique aqui e veja a situação da sua cidade, no site do PNUD.

Outro documento rico em informações é o Atlas do Desenvolvimento Humano. Pode ser baixado, gratuitamente, na página do Programa das Nações Unidas. A navegação exige um pouco de técnica, mas fornece detalhamento muito produtivo.

Aos interessados, dica imperdível: no site www.desenvolvimentohumano.org.br, há ótimo conteúdo e uma lista de discussão sobre o tema.

domingo, 7 de junho de 2009

Documentário "Trilha da Floresta"

O show tá começando*

PREPARAÇÃO

UMA AVENTURA RADICAL COMEÇA NA NOITE ANTERIOR, COM UMA EQUIPE DE COZINHEIROS DE PRIMEIRA VIAGEM PREPARANDO O MOLHO DO CHURRASCO// ANTES DE ACELERAR, É PRECISO PICAR CEBOLA, PIMENTÃO E TOMATE///

NO DIA 31 DE MAIO, CERCA DE 450 APAIXONADOS POR MOTOCICLETAS FORAM À SANTA RITA DA FLORESTA, NO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, EM BUSCA DE ALÍVIO PARA O ESTRESSE DO COTIDIANO// É A QUINTA TRILHA DA FLORESTA///

NO AQUECIMENTO, OS MOTOQUEIROS FIZERAM A INSCRIÇÃO, QUE CUSTOU 25 REAIS E DEU DIREITO À CAMISA, TROFÉU DE PARTICIPAÇÃO, BRINDES DOS PATROCINADORES E UM CAFÉ DA MANHÃ REFORÇADO COM FRUTAS DA REGIÃO E IOGURTE NATURAL///

HORA DA AÇÃO

TUDO PRONTO// O SOM TRANQUILO DA ROÇA É SUBSTITUÍDO PELO RONCO DOS MOTORES, DE 125 A 450 CILINDRADAS// NA TRILHA DA FLORESTA, NÃO HÁ VENCEDORES// O OBJETIVO É COMPLETAR O PERCURSO///

DURANTE TRÊS HORAS, OS TRILHEIROS PASSAM POR OBSTÁCULOS NATURAIS, DISTRIBUÍDOS POR MONTANHAS COBERTAS PELA MATA ATLÂNTICA PRESERVADA///

CHEIOS DE LAMA, OS MOTOQUEIROS VOLTAM AO PARQUE DE EVENTOS DA FLORESTA// É HORA DA CONFRATERNIZAÇÃO ENTRE PARTICIPANTES DE TODO O ESTADO DO RIO E DE ALGUMAS CIDADES DE MINAS GERAIS// A TRILHA É UMA OPÇÃO DE ENTRETENIMENTO PARA HOMENS, MULHERES, JOVENS, ADULTOS E CRIANÇAS///

DIVERSÃO PÓS-LAMA

?LEMBRA DO TOMATE QUE FOI PICADO NA NOITE ANTERIOR?// AGORA, ELE ESTÁ NO PRATO DOS ESFOMEADOS MOTOQUEIROS// É LÓGICO QUE ESTÁ ACOMPANHADO POR UM ARROZ FRESQUINHO E MUITO CHURRASCO///

DEPOIS DA ADRENALINA NA PISTA, A SORTE DOS TRILHEIROS É COLOCADA À PROVA, NO SORTEIO DE BRINDES E NO BINGO COM EQUIPAMENTOS///

ALGUNS VÃO PARA CASA COM PRÊMIOS, MAS TODOS SAEM COM VONTADE DE RETORNAR, NA SEXTA TRILHA DA FLORESTA// ATÉ 2010///

* Roteiro do documentário "Trilha da Floresta"

terça-feira, 2 de junho de 2009

Trilha da Floresta une aventura e natureza*

Santa Rita da Floresta, menos de cinco mil habitantes, 2º distrito de Cantagalo, município localizado na Região Centro-Norte do Estado do Rio de Janeiro. Neste cenário, acontece, na última semana do mês de maio, a Trilha da Floresta.

O evento, organizado pelos próprios moradores, reúne cerca de 500 motoqueiros de municípios fluminenses, paulistas e mineiros. Há cinco anos, eles vão até o lugarejo em busca de aventura, diversão e confraternização.

Em um trajeto de, aproximadamente, 50 km, os trilheiros enfrentam três horas de obstáculos naturais, entre pastos e áreas cobertas pela Mata Atlântica. Antes do esporte, um café da manhã com frutas e laticínios produzidos na região. Depois, um almoço com churrasco e cerveja.

*Sinopse do documentário "Trilha da Floresta"

sábado, 23 de maio de 2009

Uma tarde de futebol, fora do campo


Para noticiar um acontecimento do meu bairro, decidi acompanhar os torcedores do Vasco, na partida deste sábado, contra o Atlético Goianiense, em São Januário, no coração de São Cristóvão, Zona Norte do Rio de Janeiro. No gramado, 3 a 0 para o time cruzmaltino, gols de Élton, Edgar e Ramon. Contudo, nesta reportagem, o mais importante não é o que aconteceu dentro das quatro linhas. A meta é mostrar como a torcida é tratada, quando sai de casa para acompanhar um espetáculo do esporte bretão.


O jogo estava marcado para 16h10min. e, para testar o sistema de acesso, o grupo chegou em cima da hora. De táxi, cerca de R$ 10, preço baixo devido à proximidade com as respectivas casas. Em frente ao estádio, a grande movimentação de vendedores ambulantes ajudava a tumultuar o ambiente, mas nada se compara à farra dos cambistas. O ingresso de meia-entrada para a arquibancada, que eles compraram por R$ 15, estava sendo vendido por R$ 30, valor da inteira. É incrível a facilidade encontrada para a atuação dos cambistas. A presença de policiais militares do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) não causa nenhuma intimidação. A vista grossa já é a regra.


Bilhetes comprados, os apaixonados pelo Vasco partiram para as roletas de São Januário. Houve correria, mas a educação dos atendentes do clube ajudou a amenizar o clima. Na escolha dos lugares, pouca exigência, pois a bola iria rolar em instantes. Nos primeiros momentos do jogo, muitos torcedores ainda andavam de um lado para o outro, incomodando quem estava atento à partida.


Músicas e gritos de guerra bem ensaiados animaram o fim de tarde na Cidade Maravilhosa. Paralelamente, a ausência dos bons costumes fazia questão de chatear. As arquibancadas têm degraus, onde a torcida pode sentar, mas eles são quase inúteis. Das quase 15 mil pessoas, menos de 10% respeitam o direito de quem pretende assistir à partida sentado. Se o programa é jogo de futebol no Rio de Janeiro, prepare-se para ficar 90 minutos em pé.


– As pessoas não entendem que, se ficarem sentadas, todo mundo verá o jogo com mais conforto e segurança. O público precisa ser educado. Vamos receber uma Copa do Mundo, em 2014 – alerta a jornalista Gabriela de Freitas, de 24 anos


No intervalo, novas barreiras. Desta vez, para conseguir um lanche. O Vasco é patrocinado pela rede de fast food Habib’s e, por isso, é da empresa brasileira o direito de explorar este serviço em São Januário. Mesmo com vendedores espalhados por suas dependências, o estádio tem filas demoradas em seus bares. Quando o segundo tempo da partida já apontava 10 minutos, ainda havia torcedores tentando comer o box Habib’s – uma esfirra de tomate seco, um quibe e um pastel de Belém – a R$ 5.


Com o resultado positivo para o time da casa, a saída foi tranqüila e ocorreu dentro da normalidade, que inclui congestionamento e ônibus lotados. Você já foi a um estádio de futebol? Recebeu bom tratamento? Conte a sua experiência!!!


sexta-feira, 22 de maio de 2009

IrfanView é GBB

Aplicar o programa IrfanView na preparação de fotos para publicação na rede é uma experiência válida e interessante. O layout da ferramenta é padronizado e parecido com o conhecido Photoshop.


Não possui a maioria das maravilhas avançados do colega famoso, mas permite o uso de alternativas eficientes na edição e em processos um pouco mais avançados como os efeitos.


Para aventureiros de primeira viagem, vale a pena acessar a opção “View”, na paleta de tarefas, e exibir todas as janelas de recursos. Assim, é possível ter maior controle das ações. Para a web, o IrfanView é GBB: gratuito, básico e bom.


Nesta imagem, usei uma ferramenta básica de edição, o corte selecionado (semelhante à gilete) do Photoshop, e transformei a foto colorida em P&B.


Na segunda imagem, também "giletei" e apliquei o efeito de negativo, antes de baixar o brilho e apagar a marca do teclado com a borracha.

Petkovic no Flamengo? Não é piada?!?!?

domingo, 17 de maio de 2009

Buscadores privilegiam comércio de links

Procurei, em oito dos principais buscadores da web, os termos “cura do stress”. Para minha surpresa – admito uma expectativa mais positiva – todos eles preterem as informações em função dos anúncios. A prioridade é sempre o link patrocinado.

Os resultados mais aproveitáveis foram encontrados no tradicional Google. Das cinco opções, três são ligadas a esclarecimentos sobre o tema buscado. Por outro lado, destaco a impressionante – e decepcionante – coincidência causada por Yahoo! e Altavista. Seus cinco primeiros resultados são idênticos, incluindo a ordem de visualização.

Confira os resultados de cada site

Cefalus: empresa oferecendo tratamento para relaxar
Lixo Tipo Especial: blog pessoal de Flavio Prada, morador de Riva del Garda, na Itália. Possui relatos individuais sobre situações de stress
Pópulo: blog pessoal com a foto de um gato de pernas para o ar
Cura Virtual do Stress: fórum com este tópico de discussão
Healer: expõe o sistema de cura do corpo espelho, usado para acabar com doenças através da força interior das pessoas
Uma página de erro, anunciando a exclusão do conteúdo antes exposto no site
Stress Market: produtos contra o problema
The Health Reporters: texto jornalístico
Freedom From Fear: tratamentos médicos
Panic Away: comercial de um tratamento para síndrome do pânico
The Ingredien Store: página comercial com venda de remédios
Farmacie Verde: remédios
Stronger's: produtos para aumento de massa muscular
Top Sanatate: portal com notícias da área de saúde
The Kitchnn: receitas e dicas culinárias
Stress Market: remédios
The Health Reporters: texto jornalístico sobre o stress
Panic Away: tratamento de combate à síndrome do pânico
Uma página de erro, anunciando a exclusão de conteúdo antigo
Bayer HealthCare: remédios para uso no controle da TPM
Ultradownloads: página que oferece um wallpaper sobre o tema. É uma imagem com um sofá na lateral de uma sala com paredes brancas
Lixo Tipo Especial: blog de Flavio Prada, morador de Riva del Garda, na Itália. Possui relatos individuais sobre situações de stress
Tudo em Foco: informações e notícias sobre o stress
Cura para o Stress: site do cartunista Mauricio Rett
Saúde Vida On Line: esclarecimentos gerais quanto às definições e tratamentos do problema
Cefalus: empresa oferecendo tratamento para relaxar
Copernic: lista de vídeos animados
Copernic Itaoca Pousada Camping: página do estabelecimento
Saúde Vida On Line: site informativo com definição, causa, possíveis soluções e esclarecimentos sobre o stress
Achei: busca de cursos sobre terapia do stress
Quatro links patrocinados de clínicas, centros de yoga e aparelhos contra o stress e a mesma página apontada como a primeira da lista pelo Google, que oferece o download de um wallpaper sobre o tema.

Cefalus: empresa oferecendo tratamento para relaxar
Lixo Tipo Especial: blog pessoal de Flavio Prada, morador de Riva del Garda, na Itália. Possui relatos individuais sobre situações de stress
Pópulo: blog pessoal com a foto de um gato de pernas para o ar
Cura Virtual do Stress: fórum com este tópico de discussão
Healer: expõe o sistema de cura do corpo espelho, usado para acabar com doenças através da força interior das pessoas

sexta-feira, 15 de maio de 2009

RSS x Google Reader: cada um na sua ilha e os dois no mesmo arquipélago

Ao longo de uma semana, testei o serviço de um leitor de RSS e o Google Reader, aplicativos com propostas semelhantes e vantagens distintas. Inicialmente, passei pela fase de entrada nestas ferramentas. Para facilitar a comparação, a minha fonte de notícias foi a mesma – o site Globoesporte.com – nas duas opções.

Como já possuía o cadastro no Gmail, o acesso ao Reader foi facilitado. Já o RSS me apresentou obstáculos, logo no início. A primeira tentativa aconteceu com o QuickRSS 2.0. Fiz o download do arquivo executável, de 1,72 MB, no Baixaki, mas ele não possibilitou a instalação. Em seguida, baixei o RssReader 1.0.88, de 1,45 MB, na mesma página. Com este, o caminho seguiu normal, mas a necessidade de abrir o programa sempre que ligo o computador pareceu inadequada para o contexto de velocidade da informação. Mesmo assim, o RSS foi, extremamente, útil para o monitoramento dos sites dos veículos concorrentes.

O Google Reader permite, facilmente, a utilização de recursos como compartilhamento dos feeds e envio destes por e-mail. O layout geral da página é um pouco poluído, mas a arquitetura da parte central, onde ficam as notícias, é limpo e objetivo. O serviço prestado pelo Reader é satisfatório, mas creio que o segredo seja segmentar o máximo possível as páginas monitoradas para não criar um "monstro" impossível de ser acompanhado. Se a quantidade de sites seguidos é grande, a leitura pelo Reader fica dificultada e perde contato com o sentido da ferramenta. Se a intenção é acessar um conteúdo selecionado, não podemos amontoar as notícias em nossa tela.

Como análise comparativa, o melhor parecer é atribuir a RSS e Google Reader funções complementares. Enquanto o primeiro é mais funcional durante o andamento dos trabalhos paralelos, o outro é adequado para uma análise, no fim do dia, do conteúdo publicado em determinado site.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A via jornalística ganhou mão dupla

O processo unilateral de produção jornalística, padrão internacional antes do surgimento da internet, está morto. Só não foi, completamente, sepultado no Brasil por causa das limitações tecnológicas enfrentadas pela maioria da população. Mesmo assim, o público dos veículos jornalísticos está mais exigente, obrigando maior preparo dos profissionais deste contexto.

Estudado nos bancos acadêmicos, o modelo tradicional de comunicação jornalística, no qual a mensagem é transmitida por um emissor e absorvida pelos receptores através de um canal, precisou ser revisto. Com a Web 2.0, este trajeto passou a ter uma estrada de volta. A via comunicacional ganhou mão dupla.

No jornalismo adaptado à realidade da web, emissor e receptor trocam de lugar o tempo todo. Quanto mais intenso for este diálogo, mais adequado estará o produto jornalístico – a notícia – ao seu consumidor. Quem ignora esta necessidade, fica a cada dia mais distante da seção de “Favoritos” do internauta.

A participação do público saltou o limite das “Cartas de Leitores”. Ele precisa estar, definitivamente, inserido do processo de escolha e hierarquização das notícias no espaço disponível. Este cenário é mais urgente na web, mas também pode ser transportado para as outras mídias. A interatividade proporcionada pelas novas tecnologias força o produtor de conteúdo a trazer seu internauta para dentro da empresa e “trocar idéias” com ele o tempo todo.

Criar alternativas de participação é apenas o primeiro passo, mas é importante. O leitor precisa ter, antes de qualquer outra discussão, ferramentas para imprimir, enviar e, principalmente, comentar as notícias. Porém, ficar somente nesta disponibilização de espaço é um erro grave. O interessante é monitorar a interatividade, repercutir a notícia a partir de um ponto de vista do usuário e aproveitar o conteúdo informativo enviado por ele, seja texto, áudio ou imagem (foto e vídeo).

O internauta quer ver sua contribuição sendo valorizada pelo veículo. Chamar pela participação do público e não dar seguimento ao processo seria um equívoco. Se o conteúdo “vai ao ar”, as sensações de satisfação e pertencimento tendem a aumentar. Com isso, evoluem o número de acessos e a fidelização. Se o usuário viu sua atenção sendo retribuída, ele próprio vai se encarregar de levar esta notícia – e a URL onde ela está inserida – à sua rede de contatos.

Bons exemplos da interatividade produtiva são o Youtube e a Wikipédia. Quem disponibiliza seus vídeos e informações nestes sites é o primeiro a enviar a “notícia” desta inserção à lista de afinidade. Entram aqui e-mail, sites de relacionamento, Twitter, blogs e afins. No contexto jornalístico, conhecer estes esquemas informativos e de compartilhamento, tirando proveito deles, se tornou obrigatório.

A falta de participação das redes e comunidades digitais no processo noticioso é uma atitude prejudicial a apenas um lado deste cenário: aquele em que nós, jornalistas, estamos inseridos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Google Maps da Gripe Suína


A neurose causada pela gripe suína levou à criação de um sistema internacional de acompanhamento, em tempo real, da evolução da doença no mundo. O continente americano, onde estão México e Estados Unidos, é o mais infectado.

Vergonha para Mengão e Timão

O site World Stadiums tem um acervo atualizado com mais de 100 mil estádios esportivos do mundo inteiro. Com acesso facilitado pela organização por listas, a página é uma ótima fonte de pesquisa para interessados no tema.

Viajando pelos domínios do World Stadiums, conferimos situações capazes de revoltar as torcidas de Flamengo e Corinthians, os dois clubes com maior número de seguidores do Brasil. Enquanto Mengão e Timão continuam sem estádio, o Barcelona B tem um, chamado de Miniestadi, com capacidade para 15 mil pessoas.



O estádio do Barcelona principal é o Camp Nou, onde 98 mil torcedores assistem a Messi, Henry e companhia...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Diferencial jornalístico

Por que dar preferência a um material informativo feito por um jornalista? Qual é a diferença entre o conteúdo feito por um profissional do produzido pela massa conectada? Vejamos.Vcoê sbae ler??? Vjea como é intreessnate nsoso céerbro. De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso. A úncia csioa iprotmatne é que a piremria e utmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa!!! Enetdeu???

Para um repórter, não basta digitar textos de fácil compreensão, pois, como vimos logo acima, o cérebro não precisa de muito para entender uma mensagem escrita.

O jornalista precisa aplicar, em seu trabalho, técnicas de apuração e construção da notícia (redação, edição) capazes de enriquecer o conteúdo transmitido, independentemente do meio de comunicação (jornal, revista, internet, televisão, rádio, celular).

Quando o repórter não faz isso, o texto passa a ser apenas mais um, jogado no espaço, sem merecer atenção de seu público-alvo.