sábado, 23 de maio de 2009

Uma tarde de futebol, fora do campo


Para noticiar um acontecimento do meu bairro, decidi acompanhar os torcedores do Vasco, na partida deste sábado, contra o Atlético Goianiense, em São Januário, no coração de São Cristóvão, Zona Norte do Rio de Janeiro. No gramado, 3 a 0 para o time cruzmaltino, gols de Élton, Edgar e Ramon. Contudo, nesta reportagem, o mais importante não é o que aconteceu dentro das quatro linhas. A meta é mostrar como a torcida é tratada, quando sai de casa para acompanhar um espetáculo do esporte bretão.


O jogo estava marcado para 16h10min. e, para testar o sistema de acesso, o grupo chegou em cima da hora. De táxi, cerca de R$ 10, preço baixo devido à proximidade com as respectivas casas. Em frente ao estádio, a grande movimentação de vendedores ambulantes ajudava a tumultuar o ambiente, mas nada se compara à farra dos cambistas. O ingresso de meia-entrada para a arquibancada, que eles compraram por R$ 15, estava sendo vendido por R$ 30, valor da inteira. É incrível a facilidade encontrada para a atuação dos cambistas. A presença de policiais militares do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) não causa nenhuma intimidação. A vista grossa já é a regra.


Bilhetes comprados, os apaixonados pelo Vasco partiram para as roletas de São Januário. Houve correria, mas a educação dos atendentes do clube ajudou a amenizar o clima. Na escolha dos lugares, pouca exigência, pois a bola iria rolar em instantes. Nos primeiros momentos do jogo, muitos torcedores ainda andavam de um lado para o outro, incomodando quem estava atento à partida.


Músicas e gritos de guerra bem ensaiados animaram o fim de tarde na Cidade Maravilhosa. Paralelamente, a ausência dos bons costumes fazia questão de chatear. As arquibancadas têm degraus, onde a torcida pode sentar, mas eles são quase inúteis. Das quase 15 mil pessoas, menos de 10% respeitam o direito de quem pretende assistir à partida sentado. Se o programa é jogo de futebol no Rio de Janeiro, prepare-se para ficar 90 minutos em pé.


– As pessoas não entendem que, se ficarem sentadas, todo mundo verá o jogo com mais conforto e segurança. O público precisa ser educado. Vamos receber uma Copa do Mundo, em 2014 – alerta a jornalista Gabriela de Freitas, de 24 anos


No intervalo, novas barreiras. Desta vez, para conseguir um lanche. O Vasco é patrocinado pela rede de fast food Habib’s e, por isso, é da empresa brasileira o direito de explorar este serviço em São Januário. Mesmo com vendedores espalhados por suas dependências, o estádio tem filas demoradas em seus bares. Quando o segundo tempo da partida já apontava 10 minutos, ainda havia torcedores tentando comer o box Habib’s – uma esfirra de tomate seco, um quibe e um pastel de Belém – a R$ 5.


Com o resultado positivo para o time da casa, a saída foi tranqüila e ocorreu dentro da normalidade, que inclui congestionamento e ônibus lotados. Você já foi a um estádio de futebol? Recebeu bom tratamento? Conte a sua experiência!!!


sexta-feira, 22 de maio de 2009

IrfanView é GBB

Aplicar o programa IrfanView na preparação de fotos para publicação na rede é uma experiência válida e interessante. O layout da ferramenta é padronizado e parecido com o conhecido Photoshop.


Não possui a maioria das maravilhas avançados do colega famoso, mas permite o uso de alternativas eficientes na edição e em processos um pouco mais avançados como os efeitos.


Para aventureiros de primeira viagem, vale a pena acessar a opção “View”, na paleta de tarefas, e exibir todas as janelas de recursos. Assim, é possível ter maior controle das ações. Para a web, o IrfanView é GBB: gratuito, básico e bom.


Nesta imagem, usei uma ferramenta básica de edição, o corte selecionado (semelhante à gilete) do Photoshop, e transformei a foto colorida em P&B.


Na segunda imagem, também "giletei" e apliquei o efeito de negativo, antes de baixar o brilho e apagar a marca do teclado com a borracha.

Petkovic no Flamengo? Não é piada?!?!?

domingo, 17 de maio de 2009

Buscadores privilegiam comércio de links

Procurei, em oito dos principais buscadores da web, os termos “cura do stress”. Para minha surpresa – admito uma expectativa mais positiva – todos eles preterem as informações em função dos anúncios. A prioridade é sempre o link patrocinado.

Os resultados mais aproveitáveis foram encontrados no tradicional Google. Das cinco opções, três são ligadas a esclarecimentos sobre o tema buscado. Por outro lado, destaco a impressionante – e decepcionante – coincidência causada por Yahoo! e Altavista. Seus cinco primeiros resultados são idênticos, incluindo a ordem de visualização.

Confira os resultados de cada site

Cefalus: empresa oferecendo tratamento para relaxar
Lixo Tipo Especial: blog pessoal de Flavio Prada, morador de Riva del Garda, na Itália. Possui relatos individuais sobre situações de stress
Pópulo: blog pessoal com a foto de um gato de pernas para o ar
Cura Virtual do Stress: fórum com este tópico de discussão
Healer: expõe o sistema de cura do corpo espelho, usado para acabar com doenças através da força interior das pessoas
Uma página de erro, anunciando a exclusão do conteúdo antes exposto no site
Stress Market: produtos contra o problema
The Health Reporters: texto jornalístico
Freedom From Fear: tratamentos médicos
Panic Away: comercial de um tratamento para síndrome do pânico
The Ingredien Store: página comercial com venda de remédios
Farmacie Verde: remédios
Stronger's: produtos para aumento de massa muscular
Top Sanatate: portal com notícias da área de saúde
The Kitchnn: receitas e dicas culinárias
Stress Market: remédios
The Health Reporters: texto jornalístico sobre o stress
Panic Away: tratamento de combate à síndrome do pânico
Uma página de erro, anunciando a exclusão de conteúdo antigo
Bayer HealthCare: remédios para uso no controle da TPM
Ultradownloads: página que oferece um wallpaper sobre o tema. É uma imagem com um sofá na lateral de uma sala com paredes brancas
Lixo Tipo Especial: blog de Flavio Prada, morador de Riva del Garda, na Itália. Possui relatos individuais sobre situações de stress
Tudo em Foco: informações e notícias sobre o stress
Cura para o Stress: site do cartunista Mauricio Rett
Saúde Vida On Line: esclarecimentos gerais quanto às definições e tratamentos do problema
Cefalus: empresa oferecendo tratamento para relaxar
Copernic: lista de vídeos animados
Copernic Itaoca Pousada Camping: página do estabelecimento
Saúde Vida On Line: site informativo com definição, causa, possíveis soluções e esclarecimentos sobre o stress
Achei: busca de cursos sobre terapia do stress
Quatro links patrocinados de clínicas, centros de yoga e aparelhos contra o stress e a mesma página apontada como a primeira da lista pelo Google, que oferece o download de um wallpaper sobre o tema.

Cefalus: empresa oferecendo tratamento para relaxar
Lixo Tipo Especial: blog pessoal de Flavio Prada, morador de Riva del Garda, na Itália. Possui relatos individuais sobre situações de stress
Pópulo: blog pessoal com a foto de um gato de pernas para o ar
Cura Virtual do Stress: fórum com este tópico de discussão
Healer: expõe o sistema de cura do corpo espelho, usado para acabar com doenças através da força interior das pessoas

sexta-feira, 15 de maio de 2009

RSS x Google Reader: cada um na sua ilha e os dois no mesmo arquipélago

Ao longo de uma semana, testei o serviço de um leitor de RSS e o Google Reader, aplicativos com propostas semelhantes e vantagens distintas. Inicialmente, passei pela fase de entrada nestas ferramentas. Para facilitar a comparação, a minha fonte de notícias foi a mesma – o site Globoesporte.com – nas duas opções.

Como já possuía o cadastro no Gmail, o acesso ao Reader foi facilitado. Já o RSS me apresentou obstáculos, logo no início. A primeira tentativa aconteceu com o QuickRSS 2.0. Fiz o download do arquivo executável, de 1,72 MB, no Baixaki, mas ele não possibilitou a instalação. Em seguida, baixei o RssReader 1.0.88, de 1,45 MB, na mesma página. Com este, o caminho seguiu normal, mas a necessidade de abrir o programa sempre que ligo o computador pareceu inadequada para o contexto de velocidade da informação. Mesmo assim, o RSS foi, extremamente, útil para o monitoramento dos sites dos veículos concorrentes.

O Google Reader permite, facilmente, a utilização de recursos como compartilhamento dos feeds e envio destes por e-mail. O layout geral da página é um pouco poluído, mas a arquitetura da parte central, onde ficam as notícias, é limpo e objetivo. O serviço prestado pelo Reader é satisfatório, mas creio que o segredo seja segmentar o máximo possível as páginas monitoradas para não criar um "monstro" impossível de ser acompanhado. Se a quantidade de sites seguidos é grande, a leitura pelo Reader fica dificultada e perde contato com o sentido da ferramenta. Se a intenção é acessar um conteúdo selecionado, não podemos amontoar as notícias em nossa tela.

Como análise comparativa, o melhor parecer é atribuir a RSS e Google Reader funções complementares. Enquanto o primeiro é mais funcional durante o andamento dos trabalhos paralelos, o outro é adequado para uma análise, no fim do dia, do conteúdo publicado em determinado site.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A via jornalística ganhou mão dupla

O processo unilateral de produção jornalística, padrão internacional antes do surgimento da internet, está morto. Só não foi, completamente, sepultado no Brasil por causa das limitações tecnológicas enfrentadas pela maioria da população. Mesmo assim, o público dos veículos jornalísticos está mais exigente, obrigando maior preparo dos profissionais deste contexto.

Estudado nos bancos acadêmicos, o modelo tradicional de comunicação jornalística, no qual a mensagem é transmitida por um emissor e absorvida pelos receptores através de um canal, precisou ser revisto. Com a Web 2.0, este trajeto passou a ter uma estrada de volta. A via comunicacional ganhou mão dupla.

No jornalismo adaptado à realidade da web, emissor e receptor trocam de lugar o tempo todo. Quanto mais intenso for este diálogo, mais adequado estará o produto jornalístico – a notícia – ao seu consumidor. Quem ignora esta necessidade, fica a cada dia mais distante da seção de “Favoritos” do internauta.

A participação do público saltou o limite das “Cartas de Leitores”. Ele precisa estar, definitivamente, inserido do processo de escolha e hierarquização das notícias no espaço disponível. Este cenário é mais urgente na web, mas também pode ser transportado para as outras mídias. A interatividade proporcionada pelas novas tecnologias força o produtor de conteúdo a trazer seu internauta para dentro da empresa e “trocar idéias” com ele o tempo todo.

Criar alternativas de participação é apenas o primeiro passo, mas é importante. O leitor precisa ter, antes de qualquer outra discussão, ferramentas para imprimir, enviar e, principalmente, comentar as notícias. Porém, ficar somente nesta disponibilização de espaço é um erro grave. O interessante é monitorar a interatividade, repercutir a notícia a partir de um ponto de vista do usuário e aproveitar o conteúdo informativo enviado por ele, seja texto, áudio ou imagem (foto e vídeo).

O internauta quer ver sua contribuição sendo valorizada pelo veículo. Chamar pela participação do público e não dar seguimento ao processo seria um equívoco. Se o conteúdo “vai ao ar”, as sensações de satisfação e pertencimento tendem a aumentar. Com isso, evoluem o número de acessos e a fidelização. Se o usuário viu sua atenção sendo retribuída, ele próprio vai se encarregar de levar esta notícia – e a URL onde ela está inserida – à sua rede de contatos.

Bons exemplos da interatividade produtiva são o Youtube e a Wikipédia. Quem disponibiliza seus vídeos e informações nestes sites é o primeiro a enviar a “notícia” desta inserção à lista de afinidade. Entram aqui e-mail, sites de relacionamento, Twitter, blogs e afins. No contexto jornalístico, conhecer estes esquemas informativos e de compartilhamento, tirando proveito deles, se tornou obrigatório.

A falta de participação das redes e comunidades digitais no processo noticioso é uma atitude prejudicial a apenas um lado deste cenário: aquele em que nós, jornalistas, estamos inseridos.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Google Maps da Gripe Suína


A neurose causada pela gripe suína levou à criação de um sistema internacional de acompanhamento, em tempo real, da evolução da doença no mundo. O continente americano, onde estão México e Estados Unidos, é o mais infectado.

Vergonha para Mengão e Timão

O site World Stadiums tem um acervo atualizado com mais de 100 mil estádios esportivos do mundo inteiro. Com acesso facilitado pela organização por listas, a página é uma ótima fonte de pesquisa para interessados no tema.

Viajando pelos domínios do World Stadiums, conferimos situações capazes de revoltar as torcidas de Flamengo e Corinthians, os dois clubes com maior número de seguidores do Brasil. Enquanto Mengão e Timão continuam sem estádio, o Barcelona B tem um, chamado de Miniestadi, com capacidade para 15 mil pessoas.



O estádio do Barcelona principal é o Camp Nou, onde 98 mil torcedores assistem a Messi, Henry e companhia...